O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que "tomou providências" para realização de uma perícia independente sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e ligado ao filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro. Ainda segundo o presidente, o Ministério Público Federal da Bahia tomará a mesma providência ainda nesta terça-feira (18). "Pelo que estou sabendo, o MP federal da Bahia, não tenho certeza, vai cobrar uma perícia independente hoje. É o primeiro passo para começar a desvendar as circunstâncias que ele morreu e por quê", afirmou. Além de perícia no corpo, para identificar detalhes sobre a morte, Bolsonaro se mostrou preocupado com o conteúdo dos aparelhos celulares que estavam com o criminoso. "Quero perícia insuspeita. Nós não queremos que sejam inseridos áudios no telefone dele ou conversações de WhatsApp", argumentou Bolsonaro.
O presidente respondeu a jornalistas, em frente ao Palácio da Alvorada, sobre a carta assinada por 20 governadores rebatendo as críticas do presidente sobre a ação da polícia da Bahia, que terminou com a morte de Nóbrega. "Esta carta tem algo mais grave, estão criticando a minha postura sobre o capitão Adriano. Esperava que os governadores que assinaram a carta fossem querer uma investigação isenta", argumentou o presidente. "Interessa a quem queima de arquivo? A mim? A mim, não.” Para o presidente, a polícia deveria ter negociado a rendição do miliciano. Após ele ser morto, no dia 9 deste mês, foram encontradas armas na casa em que estava refugiado. Bolsonaro não descartou federalizar o caso e deixou a decisão nas mãos do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro. "Alguns podem achar que, ao federalizar, trazer para a Polícia Federal, eu poderia ter alguma participação, alguma influência no destino da investigação. É zero! Se o Moro decidir federalizar, a decisão é dele". Na sequência, o presidente criticou a condução das investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista dela, Anderson Gomes, conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O presidente respondeu a jornalistas, em frente ao Palácio da Alvorada, sobre a carta assinada por 20 governadores rebatendo as críticas do presidente sobre a ação da polícia da Bahia, que terminou com a morte de Nóbrega. "Esta carta tem algo mais grave, estão criticando a minha postura sobre o capitão Adriano. Esperava que os governadores que assinaram a carta fossem querer uma investigação isenta", argumentou o presidente. "Interessa a quem queima de arquivo? A mim? A mim, não.” Para o presidente, a polícia deveria ter negociado a rendição do miliciano. Após ele ser morto, no dia 9 deste mês, foram encontradas armas na casa em que estava refugiado. Bolsonaro não descartou federalizar o caso e deixou a decisão nas mãos do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro. "Alguns podem achar que, ao federalizar, trazer para a Polícia Federal, eu poderia ter alguma participação, alguma influência no destino da investigação. É zero! Se o Moro decidir federalizar, a decisão é dele". Na sequência, o presidente criticou a condução das investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista dela, Anderson Gomes, conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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