Minutos entre a réplica e a tréplica, defendidas por seus advogados, bastaram para que uma mulher de 38 anos pedisse licença por alguns instantes de seu julgamento e nunca mais retornasse à sala do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A mulher escapou na tarde dessa segunda-feira (3) pela porta da frente sem oferecer quaisquer explicações a quem quer que seja. Ela ainda respondia em liberdade. Apesar de a fuga ter sido bem-sucedida nas primeiras horas, ela acabou presa ainda na madrugada desta terça-feira (4) em Gouveia, na região do Vale do Jequitinhonha. Ela se escondia em um ônibus de viagem que, àquela hora, levava passageiros de Belo Horizonte para Minas Novas, também no Jequitinhonha.
Detida, a mulher precisará cumprir 21 anos no sistema prisional de Minas Gerais. Ela recebeu uma condenação por homicídio triplamente qualificado, cometido contra seu marido, um senhor de 76 anos, em julho de 2012. Segundo a Justiça, a suspeita teria encomendado o assassinato do homem a dois pistoleiros. Na data combinada, o fazendeiro caiu em uma emboscada preparada em uma estrada que dá acesso à comunidade de Maria Nunes, na zona rural de Santo Antônio do Itambé. Consta na ata a respeito da audiência que, durante o julgamento, a suspeita pediu para se ausentar por alguns instantes sem especificar o que faria e, então, não retornou. Como ela ainda respondia o processo em liberdade, podia transitar pelo fórum com autorização que havia sido concedida antes de sua saída. Ainda assim, a audiência não precisou ser interrompida e ela acabou condenada a mais de duas décadas de prisão. Algumas horas após o escape, a Polícia Militar do município de Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, recebeu a informação de que a mulher havia embarcado em um ônibus que atravessaria a cidade nas primeiras horas da madrugada. Um cerco, então, acabou montado à espera dela. "Essa senhora é natural daqui da região do Serro. Logo após a fuga dela, nós recebemos informações de que ela viajava nesse ônibus de BH pra Minas Novas. Planejamos a operação, os militares fizeram a abordagem ao ônibus e a encontraram. Não tinha destino específico, não sabemos para onde ela iria", explica o tenente Gabriel Custódio do pelotão do município responsável pela captura da mulher. (O Tempo)
Detida, a mulher precisará cumprir 21 anos no sistema prisional de Minas Gerais. Ela recebeu uma condenação por homicídio triplamente qualificado, cometido contra seu marido, um senhor de 76 anos, em julho de 2012. Segundo a Justiça, a suspeita teria encomendado o assassinato do homem a dois pistoleiros. Na data combinada, o fazendeiro caiu em uma emboscada preparada em uma estrada que dá acesso à comunidade de Maria Nunes, na zona rural de Santo Antônio do Itambé. Consta na ata a respeito da audiência que, durante o julgamento, a suspeita pediu para se ausentar por alguns instantes sem especificar o que faria e, então, não retornou. Como ela ainda respondia o processo em liberdade, podia transitar pelo fórum com autorização que havia sido concedida antes de sua saída. Ainda assim, a audiência não precisou ser interrompida e ela acabou condenada a mais de duas décadas de prisão. Algumas horas após o escape, a Polícia Militar do município de Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, recebeu a informação de que a mulher havia embarcado em um ônibus que atravessaria a cidade nas primeiras horas da madrugada. Um cerco, então, acabou montado à espera dela. "Essa senhora é natural daqui da região do Serro. Logo após a fuga dela, nós recebemos informações de que ela viajava nesse ônibus de BH pra Minas Novas. Planejamos a operação, os militares fizeram a abordagem ao ônibus e a encontraram. Não tinha destino específico, não sabemos para onde ela iria", explica o tenente Gabriel Custódio do pelotão do município responsável pela captura da mulher. (O Tempo)
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