Um homem, de idade ignorada, em tratamento – não se sabe se da Covid-19 ou de dependência química - no espaço existente no Cururupe, onde foram confirmados 12 casos positivos do novo coronavírus, fugiu ontem (17), do isolamento e causou pânico na comunidade onde a casa de apoio está instalada, apurou o site Jornal Bahia Online. Moradores dos loteamentos Praia do Sul e Vila Rica estão preocupados com a situação já que, apesar de reconhecido pelo secretário de Saúde, Geraldo Magela, como um espaço irregular, que não tem autorização nem alvará para funcionamento, as atividades permanecem acontecendo no local. Durante a fuga, o paciente tentou esconder-se em algumas residências. Houve corre-corre. Dos 20 testes para a Covid-19 feitos entre os abrigados da casa de apoio, semana passada, 12 deram positivo. O número foi confirmado pelo secretário Magela, que prometeu entregar o caso ao Ministério Público, por conta da ilegalidade do seu funcionamento.
Não se sabe se ele já comunicou a situação ao MP. O fato é de que o isolamento ocorre naquele mesmo espaço e vem preocupando os moradores do entorno. O mais grave, segundo informaram testemunhas, é que os dois funcionários da casa de apoio que saíram em busca do fugitivo, não usavam máscaras. “Cheguei a questionar o porquê de não estarem usando e ficaram calados”, informa um morador, em áudio divulgado entre os vizinhos. “Não temos nenhuma garantia de que o rapaz que fugiu não está no grupo (de contaminados)”, comentou outro. Segundo eles, a polícia foi acionada, mas não apareceu. O próprio secretário Geraldo Magela teria entrado em contato por telefone com lideranças dos loteamentos, preocupado com a situação. O fugitivo foi recapturado quando já seguia em direção ao areal existente naquela região. A liderança Mirandir Júnior, de Olivença, também se queixou hoje de um enterro que ocorreu mais cedo no cemitério de Olivença. “Veio um ônibus cheio e muitos carros pequenos para a despedida”, informou, assegurando que houve uma grande aglomeração no local. “Não está havendo fiscalização”, acusa. O cemitério permanece aberto e o administrador de Olivença, identificado pelos moradores como "Cacau" não é localizado para adotar medidas de segurança, segundo disse o próprio Mirandir Júnior. A nossa reportagem entrou em contato com o secretário Geraldo Magela para saber as medidas que serão tomadas. E por que ainda não foi interditado um local que funciona de forma irregular. Logo que ele se pronunciar, a matéria será atualizada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário