Após atuar por 31 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Mello deixará a cadeira vazia neste dia 12 de julho, quando completa 75 anos e é obrigado a se aposentar. Conhecido por ser “voto vencido” nos julgamentos e por suas decisões polêmicas, o atual decano se tornou um símbolo de autenticidade e mudança na Corte. Marco Aurélio é o segundo ministro a se aposentar durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Antes, foi a vez de Celso de Mello, que deixou a toga em 13 de outubro de 2020. Com isso, o chefe do Executivo federal ganha mais força no Supremo, com dois indicados, que poderão ajudar em possíveis mudanças de placar em questões de interesse da agenda presidencial. No lugar de Celso de Mello, Bolsonaro indicou Nunes Marques. Para substituir Marco Aurélio, o presidente da República já informou que apresentará o nome do atual advogado-geral da União, André Mendonça. “Terrivelmente evangélico”, o ex-ministro da Justiça enfrenta, contudo, resistência no Senado Federal. (Metróples)
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