Ao responder um seguidora nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que não conseguiu obter dos colegas as 171 assinaturas necessárias para instalar a CPI das Urnas Eletrônicas na Câmara dos Deputados. O ato foi visto como um ataque ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do órgão. "Não consegui as 171 assinaturas necessárias. Eu não elejo todos os deputados do Congresso. O mal de algumas pessoas é esperar que os outros vão resolver o problema de todos", justificou à seguidora que teria ironizado a atuação do parlamentar. O deputado, porém, se mostrou insatisfeito com as críticas feitas pela internauta à sua atuação congressual e disse colocar o próprio mandato à disposição do crivo popular em 2022. "No mais, podem me trocar em 2022 que, seguindo com este seu pensamento e lançando pedras justamente naqueles que tentam fazer algo se expondo e expondo suas vidas, de fato, não via mudar", afirmou. A afirmação de que tentaria abrir uma comissão de inquérito para tratar das urnas eletrônicas foi feita no dia 4 de agosto pelo deputado no Twitter. Até o momento, porém, nenhum documento da Polícia Federal, que tenha se tornado público, comprova ou insinua que a urna eletrônica foi invadida. Também não há nenhum indício de fraude nas eleições com urnas eletrônicas até o momento.
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