A ONG Coletivo Preserva Ilhéus ingressou ação civil pública contra o município de Itabuna por supostas “ações reiteradas da Prefeitura em ‘empurrar’ as baronesas pelas pontes do Rio Cachoeira, usando retroescavadeiras”. Segundo o Coletivo Ilhéus, o plano de revitalização da bacia do Rio Cachoeira – cuja responsabilidade executiva não é de Itabuna – nunca foi cumprido. A emissão de esgotos domiciliares no rio agrava a poluição das águas e facilita a proliferação das “plantas macrófitas”. As baronesas “que saem de Itabuna” impossibilitam o uso das praias de Ilhéus, pois chegam ao litoral com bastante lixo, troncos de árvores, animais vivos e mortos, e cobrem toda faixa de areia e restinga. Há 45 dias enchentes assolam o sul da Bahia, afirma o coletivo. As Instituições querem o cumprimento da legislação ambiental e que as “baronesas” sejam retiradas em caçambas tendo destinação ambiental adequada, como por exemplo, a compostagem, transformação em biogás, ou serem encaminhadas ao aterro sanitário, emergencialmente. O coletivo afirma ter juntado provas dos graves impactos ambientais sofridos por Ilhéus. Os danos são imensos e impactam não só o meio-ambiente, como a saúde humana, o turismo, a economia, e a prática de esportes. O processo pode ser consultado pelo site do Tribunal de Justiça da Bahia com o número 8009435-27.2022.8.05.0113. Ainda conforme o coletivo, pela primeira vez o município de Ilhéus também está processando Itabuna pelos mesmos fatos. Na ação Ilhéus cobra danos materiais, já quem tem assumido todo o custo de limpeza do litoral. O processo tem o número 8010231482022.805.0103. (Blog do Gusmão)
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