Daniel Alves, de 39 anos, continuará preso até o julgamento. A terceira seção do Tribunal de Barcelona negou o recurso do lateral-direito e concordou com a promotoria, mantendo o lateral-direito na prisão e sem direito a fiança. O jogador é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma balada espanhola no final do ano passado. No recurso instaurado em 30 de janeiro, a defesa de Dani Alves, comandada pelo advogado Cristóbal Martell, argumentou que não há risco de fuga para manter o atleta detido, visto que ele foi voluntariamente testemunhar. A equipe jurídica do jogador ofereceu outras medidas menos rígidas que a prisão, como entregar seu passaporte à Justiça, usar espécie de pulseira com sensor para ficar longe da vítima, pagar a fiança que for necessária, e comparecer, mesmo que diariamente, ao tribunal. Porém, as medidas não foram aceitas. No momento, o julgamento de Daniel Alves não tem data marcada. Alguns especialistas acreditam que o mesmo deve demorar. "É um longo processo. Tem duas fases. A primeira é a investigação, onde se apura o crime. Serão diferentes juízes, os que instruem e os que julgam. Não é uma questão complexa, mas com muita sorte para Alves, pelo menos um ano" explicou Manuel Iglesias Prada, advogado radicado em Barcelona, em entrevista ao jornal espanhol Sport. Se comprovado o estupro, Daniel Alves pode pegar de 1 a 15 anos de detenção.
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