A Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber) atualizou a investigação do caso que ficou conhecido como “escândalo do pix”, que apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan. De acordo com a delegacia, 15 casos possíveis de fraudes são investigados. Além disso, dois jornalistas e outros funcionários da emissora são alvos da polícia, e pessoas que cederam a chave pix para a transação têm o nível de participação apurado. Três aparelhos celulares foram apreendidos e passam por perícia. A polícia acrescentou que demais detalhes não podem ser divulgados, pois a investigação encontra-se na fase de inteligência policial, o que demanda o sigilo necessário para a realização. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o repórter Marcelo Castro e o produtor Jamerson Oliveira, que atuam no programa Balanço Geral, foram intimados para prestar depoimento sobre o caso. A defesa do jornalista negou a informação e afirmou que Jamerson Oliveira e Marcelo Castro estão de férias e à disposição da autoridade policial. Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.
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