A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), reproduziu a patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), para Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em uma tribo indígena no Amazonas. A reprodução teve a concessão dada pelo Núcleo de Inovação (Nit/Uesc). O secador vertical, patente sob número BR 102015005977-9, é um equipamento que tem por objetivo a economia de energia elétrica e/ou a lenha, em substituição a sistemas tradicionais de secagem de amêndoas de cacau (barcaças ou estufas). O equipamento teve origem na Uesc pelo professor Jorge Sales, do Departamento de Ciências Exatas e docente do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional e Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (Profnit).
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23 junho 2024
08 junho 2024
Criação de selo sustentável deve elevar preço do chocolate
A definição de um selo de sustentabilidade para o cacau produzido no sul da Bahia deve valorizar o produto e, por consequência, também elevar o valor de mercado do chocolate. A avaliação é de Gerson Marques, presidente da Associação Cacau Sul Bahia (ACSB). O selo verde em questão é o "Cacau Cabruca", proposto em lei pelo deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e sancionado pelo governo federal na quarta-feira (5), ocasião em que se celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para Marques, a certificação que reconhece os métodos usados para a produção da fruta na região terá impacto a médio e longo prazo. A expectativa é de que o produto local seja melhor posicionado nacional e internacionalmente. "O mercado valoriza sustentabilidade, então obviamente esse posicionamento tende a ser ainda mais valorizado. (...) O chocolate se encaminha para ser um produto de luxo", aposta o produtor.
07 junho 2024
Lula sanciona lei que cria selo verde para o cacau cabruca
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, na quarta-feira (5), a Lei nº 14.877/24, que cria os selos verdes Cacau Cabruca e Cacau Amazônia. O objetivo é atestar a sustentabilidade e o interesse social e ambiental da cacaiucultura brasileira. A medida trata do cultivo de cacau em sistemas agroflorestais, tanto para a modalidade cabruca, praticada na Mata Atlântica, quanto para a produção na região da Amazônia. Para conseguir a concessão dos selos verdes, o cacauicultor precisa atender práticas, como observar todas as leis ambientais e trabalhistas nacionais, estaduais ou municipais. Também é necessário cultivar o fruto na modalidade agroflorestal cabruca ou no bioma amazônico, de modo a conservar a diversidade biológica e seus valores associados, como recursos hídricos, solos, ecossistemas e paisagens. Ainda, para ser concebido o selo verde, precisará comprovar que atividade será realizada de maneira sustentável, sem descaracterizar a cobertura vegetal e sem prejudicar a função ambiental da área de cultivo. A diretora-geral da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Lucimara Chiari, destaca que a cabruca é um sistema de produção de cacau que existe há mais de 100 anos. “O sistema é um grande propulsor da conservação da Mata Atlântica na região sul da Bahia, e o mesmo ocorre na Floresta Amazônica. A publicação da Lei é mais um ponto a favor da conservação das florestas para os dois biomas”, explicou.
16 março 2024
Cacau produzido na Bahia é destaque do Globo Repórter
O "Globo Repórter" desta sexta-feira (15), falou de uma paixão mundial que vem conquistando prêmios internacionais: o chocolate. O programa mostrou o poder do cacau no país, os benefícios para a saúde e como o chocolate brasileiro está conquistando os paladares mais exigentes mundo afora. No Sul da Bahia, a repórter Camila Marinho acompanhou uma produção de cacau fino mais justa e sustentável, tradição que voltou a reinar na região. Camila ainda mostrou os processos do chocolate da árvore até a barra e a variedade de pratos que podem ser feitos a partir do fruto. “Ver a cidade de Ilhéus e outras da região voltando a ter o cacau como mola propulsora da economia é emocionante. Mais de 30 anos depois da chegada da vassoura-de-bruxa na região, a tradição volta a reinar com um cacau de mais qualidade, sustentável e dando sabor a chocolates voltados para os paladares mais exigentes. Posso dizer que fui privilegiada ao gravar este programa, já que tive a oportunidade de provar o fruto fresquinho, pratos doces e salgados, e saborear os melhores chocolates”, conta a repórter.
10 março 2024
Alta do cacau causa euforia em produtor
Produtores de cacau da Bahia, Espírito Santo e Pará estão eufóricos com os preços recordes da arroba que estão sendo pagos pelas indústrias neste início de ano, mas lamentam não ter muito cacau para oferecer neste período de entressafra e safra temporã. Problemas climáticos e envelhecimento das lavouras na Costa do Marfim e Gana, os dois maiores produtores mundiais, levaram a commodity (contrato de março) ao recorde de US$ 6.884 por tonelada na bolsa de Nova York este ano. Só em fevereiro, houve alta de 28,12%, segundo o Valor Data. E no primeiro dia de março, o contrato para maio subiu 4%, para US$ 6.300 a tonelada. “Finalmente, chegou a nossa vez, mas agora nos falta cacau. Esperamos que o preço não desça imediatamente. O que recebemos hoje pelo que conseguimos entregar é o mesmo do cacau fino há três anos”, afirma Carlos Tomich, produtor na região de Ilhéus (BA), que está recebendo R$ 450 de atravessadores pela arroba (15 quilos) — há um ano, recebia R$ 215,00. O produtor, que colheu 1.350 arrobas no ano passado e espera atingir 2.000 arrobas neste ano, diz que outubro e novembro foram meses muito secos na Bahia, o que prejudicou a safra temporã. “Praticamente não tem cacau no pé neste mês. Eu deveria começar a colher em março, mas a florada mais forte ocorreu em fevereiro e só devo ter produção a partir de abril ou maio”, conta Tomich. Em 2023, as indústrias no Brasil processaram 253 mil toneladas de cacau, sendo 220 mil de matéria-prima nacional.
14 setembro 2023
Mapa diz controlar vírus em plantas de cacau na Bahia
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, nesta quarta-feira (13), que está tomando todas as medidas preventivas para controlar a disseminação do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV) em plantas de cacau no sul da Bahia. Disse ainda que o vírus não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil e que, neste momento, a situação está sob controle. “Estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a produção de cacau do país e garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não seja comprometida”, disse a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas do Mapa, Juliana Alexandre. O Mapa destacou que os primeiros levantamentos em campo foram realizados por técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) nas áreas experimentais do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec) em Ilhéus, em ação de pesquisa sobre vírus associados ao genoma do cacau. A Ceplac coletou amostras de plantas sintomáticas e assintomáticas para envio ao laboratório parceiro nos Estados Unidos, que detém a patente do método de identificação, onde foi feita a confirmação da presença do vírus. O órgão federal comunicou a situação ao Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV), à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária (SFA) na Bahia e à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Isso garante que todas as partes relevantes estejam cientes e envolvidas numa solução.
25 agosto 2023
Cepa do vírus 'mosaico do cacau' é identificada na Bahia
Uma cepa do vírus "mosaico do cacau" foi identificada em amostras de plantas de cacau na região sul da Bahia. A informação foi confirmada pela Comissão Executiva Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), depois de testes realizados fora do Brasil. Segundo a Ceplac, a praga causou sérios danos econômicos na cultura de cacau de outros países, o que deixa produtores da região sul baiana preocupados. O produtor de cacau, Guilherme Galvão, e o presidente da Cooperativa Agroindustrial do Cacau e Chocolate, Henrique Almeida, contaram que visitaram algumas áreas de jardins clonais no Centro de Pesquisas do cacau, na Ceplac, e se depararam com o que parecia ser uma doença viral nas plantas. Os produtores questionaram os pesquisadores, que confirmaram se tratar de uma praga transmitida por um vírus, popularmente conhecido como "mosaico do cacau".
18 novembro 2022
Ministério confirma novo foco de monilíase do cacau no Brasil
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), confirmou, nesta quinta-feira (17), que um novo foco da praga Moniliophthora roreri, causadora da doença conhecida como Monilíase do Cacaueiro, foi detectado no município de Tabatinga, no estado do Amazonas, na região da tríplice fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru. Dessa vez, o caso verificado nas comunidades rurais ribeirinhas. A suspeita de ocorrência da praga foi verificada durante ações de monitoramento realizadas por equipe de técnicos do Mapa, com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf). O foco foi confirmado por meio de análise laboratorial feira pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia. A monilíase é uma doença devastadora que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.
09 agosto 2022
Inscrições prorrogadas para o Concurso de cacau especial
O IV Concurso Nacional de Qualidade e Sustentabilidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país, prorrogou suas inscrições até o próximo dia 15 de agosto. O valor total dos prêmios também foi reajustado e passou a somar R$ 50 mil, que serão divididos entre primeiro, segundo e terceiro colocados em duas categorias: varietal (uma única variedade genética de cacau) e blend (mistura de variedades). O produtor que participar desta edição também concorre a uma das vagas de classificação para o concurso internacional, em Paris, o Cocoa of Excellence (CoEx).
31 janeiro 2022
Bahia se consolida como maior produtora de cacau do Brasil
A ANIPC - Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau divulgou, em janeiro, dados consolidados sobre o recebimento de amêndoas de todo o Brasil. Os números mostram que a Bahia, em 2021, bateu um recorde histórico, com a entrega de 140.928 toneladas de amêndoas de cacau, um aumento de 39,72% em relação ao ano anterior, quando o estado produziu 100.864 toneladas, quantidade que já o situava, com folga, como o maior produtor de cacau do Brasil. Os números de 2021 consolidam a liderança e ainda representam o melhor resultado da Bahia desde 2017. “Somos os maiores produtores de cacau do Brasil e isso é motivo a ser muito comemorado. Ainda mais nesse momento, em que estamos reorganizando toda a cadeia produtiva do fruto na Bahia, agregando valor ao produto e incentivando a criação de fábricas de chocolate no estado. Na região do sul da Bahia já existem mais de 100 marcas de chocolate de origem e o que estamos vivendo é um novo e poderoso ciclo do cacau em nosso estado”, comentou o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado, João Carlos Oliveira.
19 novembro 2020
Cargill realiza 1ª Rodada de Negócios Digital
O mês de novembro é conhecido por concentrar promoções e condições especiais de negociação em diversos setores. Pensando nisso, a Cargill decidiu inovar e criou a 1ª Rodada de Negócios Digital, com o objetivo de oferecer aos seus clientes do Agro um espaço interativo para aquisição de insumos para a Safrinha 2021, além de apresentar condições imperdíveis para a próxima campanha da Safra 2021/2022. A ação inédita acontece na próxima terça-feira, 24 de novembro, das 8h às 12h, pelo site. Gratuito, o evento contará com a presença do apresentador de televisão, Ciro Bottini, que trará as melhores ofertas de ferramentas de manejo de risco, fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas para os clientes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará.
12 abril 2020
Cacau muda a rotina de índios yanomami e ye’kwana
A quaresma e a Páscoa provocam o aumento da procura por chocolates em várias partes do mundo. A tradição de se consumir chocolates nesta época vem do século XIX, e foi incorporada aos símbolos da páscoa e da ressurreição. No Brasil, para indígenas yanomami e ye’kwana, o chocolate também é sinônimo de vida nova. Os índios transformaram a cultura tradicional do cacau, já utilizado nas comunidades como remédio, em alternativa de sustento e luta contra o garimpo que assola a terra indígena Yanomami nos estados de Roraima e Amazonas. A liderança indígena Júlio Ye’kwana explicou como o cacau e o chocolate vêm mudando as perspectivas das comunidades frente às ameaças do garimpo ilegal, que traz doenças e mortes. “É uma alternativa ao garimpo porque alguns jovens estão sendo aliciados por garimpeiros. Então, os jovens se envolvem por algum dinheiro. Mas o ouro pra gente é sagrado, não pode mexer. Mas o cacau não é assim. O cacau é remédio tradicional. E não derrubamos. Em vez de destruir, plantamos mais. Dá pra gerar renda sem nenhuma destruição do meio ambiente” contou. Desde o ano passado, os Yanomami e Ye’kwana estão comercializando o chocolate produzido com cacau nativo, beneficiado na comunidade waikás e transformado em barras pelo chocolatier César de Mendes. O produto é composto por quase 70% de cacau puro, e cerca de 30% de rapadura orgânica. Mais de mil pessoas são beneficiadas com a produção do Chocolate Yanomami, que, segundo especialistas, tem perfume e sabor diferenciados. O incentivo, a produção e distribuição do produto têm o apoio do Instituto Socioambiental. (A Tarde)
10 março 2020
Assentamento recebe orientação sobre formação de cacau
Em uma atividade de campo promovida nesta segunda-feira, 9, pelo Consórcio de Desenvolvimento Sustentável - Litoral Sul, através do Projeto de Apoio à Rede de Associações Rurais (convênio 222/2018, celebrado com a CAR/SDR), os agricultores do Assentamento Pancada Grande e de outras associações rurais de Itacaré, tiveram um "Dia de Campo", com palestras de orientações técnicas sobre as etapas iniciais e finais da produção de cacau, além de um momento prático da atividade. O engenheiro agrônomo e especialista em cacau, Sândalo Vilas Boas Barreto, da Fundação Luiz Eduardo Magalhães/Bahiater, promoveu um bate papo com os produtores sobre como fazer a renovação da área de plantio do cacau visando aumentar produção do fruto. Segundo ele, o conhecimento e o trabalho coletivo são imprescindíveis para o desenvolvimento da produção, que vão desde informações sobre a planta do cacau até a colheita para que as suas etapas sejam seguidas da forma correta.
19 janeiro 2020
Cacau orgânico tira pequenos agricultores da pobreza na Bahia
Em uma encosta de uma colina, na Bahia, os grãos de cacau levam dias secando no interior de uma estufa. "É a nossa última colheita e já temos comprador", conta Rubens Costa de Jesus, agricultor da fazenda comunitária Dois Riachões, que reúne 39 famílias. Antes sem terra e agora instalados a 80 km do litoral da Bahia, esses pequenos agricultores produzem cacau, frutas e verduras sem usar fertilizantes ou agrotóxicos. Sua produção faz parte das cerca de 1.900 toneladas de cacau orgânico cultivadas no Brasil em 2018, menos de 1% da produção nacional. Todos os agricultores são nativos da região e, em 2001, se estabeleceram em Dois Riachões, mais precisamente em precárias instalações situadas próximo a uma estrada. Na época, a propriedade de 400 hectares pertencia a uma grande família de produtores de cacau que não cumpria com os critérios de produtividade impostos pelo governo. Seis anos depois, após uma desapropriação judicial do terreno e mesmo com recurso apresentado por parte dos antigos proprietários, esses produtores decidiram se instalar em uma parte da terra e cultivar ali os seus produtos, sempre usando métodos exclusivamente orgânicos e sistema agroflorestal para o plantio de cacau.
30 outubro 2019
Consul Geral de Cuba destaca interesse do país no Sul da Bahia
A Cônsul Geral da República de Cuba Milena Caridad Zaldívar e o Cônsul para Assuntos Econômicos e Comerciais Yoneski Gutiérrez estiveram em missão ao Litoral Sul da Bahia no último final de semana para conhecer a produção de mudas que a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) distribui aos agricultores familiares na Bahia por meio da Biofábrica de Cacau. Na ocasião, os cônsules conheceram os viveiros e laboratório da instituição, em Ilhéus, e o plantio e desenvolvimento precoce das mudas de cacau no Projeto de Assentamento Dois Riachões, localizado no município de Ibirapitanga. A missão técnica foi articulada pelo deputado estadual Marcelino Galo. “O objetivo da nossa visita foi precisamente conhecer o desenvolvimento que tem alcançado essa região na produção de cacau. Cuba tem muito interesse em conhecer essa experiência e começar a desenvolver parcerias que nos possibilitem aperfeiçoar os procedimentos, os mecanismos que temos lá para fortalecer a produção do cacau”, destacou a Cônsul Geral, que conheceu os diferentes tipos de propagação das mudas de cacau produzidas na Biofábrica com a parceria da SDR. “Encontrei no sul da Bahia uma preparação de qualidade, um trabalho muito bem feito na área, desde o trabalho nos viveiros e laboratório ao campo. Acredito que uma parceria muito boa na troca de conhecimento vai acontecer entre o estado da Bahia e Cuba. Vou levando para o meu país essa experiência, esse saber que vocês têm adquirido aqui e uma agenda de ações, que vai incluir a participação de pesquisadores cubanos, e também a visita de uma delegação do sul da Bahia a Havana, incluindo a participação em eventos internacionais. Parabenizamos pelos 20 anos da Biofábrica e desejamos muito sucesso nos próximos anos e nessa parceria entre o sul da Bahia e Cuba que está se iniciando”, completou Milena Caridad. “O sul da Bahia, ao receber a visita técnica do Consulado de Cuba, se fortalece na estratégia de inserir a região cacaueira no mercado internacional, ao passo em que também evidencia a importância da Biofábrica para a cadeia produtiva do cacau não apenas no Brasil, mas no contexto mundial. A SDR, por meio do secretário Josias Gomes, demonstra alinhamento e capacidade de expandir os horizontes da região e da Bahia”, ressaltou o diretor presidente da Biofábrica, Lanns Almeida. Em Ibirapitanga, Milena Caridad e Yoneski Gutiérrez conheceram o trabalho comunitário desenvolvido pelo Projeto de Assentamento (PA) Dois Riachões. No local, além de hortaliças para distribuir em feiras e estações orgânicas e consumo próprio, a comunidade possui uma área produtiva de cacau de 164 hectares. “Somos 40 famílias. Hoje todas as famílias aqui trabalham na produção do cacau de qualidade, cacau orgânico, porque somos praticantes da agroecologia, obedecendo as regras do nosso estatuto desde o começo. Nossa comunidade caminha, apesar da crise, e está conseguindo superar com a diversificação da produção e com o cacau de qualidade”, disse Marcelo Mota, morador do PA, que em 2018 recebeu do governo do estado a doação de cinco mil mudas de cacau dos clones Cepec 2002 e CCN 51. Após o processo de “rustificação” das mudas, elas começaram a ser plantadas pelas famílias do PA há quatro meses, e estão demonstrando o desenvolvimento precoce característico das mudas da Biofábrica. A produção é escoada para Gandu, Itabuna, Ilhéus, Irecê, todas no estado da Bahia, e São Paulo – “no circuito da Ceta-Movimento de Trabalhadores Rurais Assentados e Acampados da Bahia, que tem o maior número de acampados no estado”, destacou Mota. Os cônsules ainda conheceram os produtos derivados do cacau produzidos pelas famílias do PA e a escola construída na localidade para atender a 42 crianças.
24 outubro 2019
Cooperast fortalece Agroflorestais na produção de cacau
Uma equipe técnica da Cooperativa de Desenvolvimento Territorial – Cooperast, juntamente com Cesar Neres, e Mirela Teixeira que são analistas de projetos da Fundação Cargill, e a analista de sustentabilidade Cintia Oliveira, realizaram visita técnica para acompanhamento da experiência de implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF) em 20 áreas distribuídas entre os municípios de Una, Buerarema, e Ilhéus, localizado no Território Litoral Sul da Bahia. Os SAF’s têm como objetivo promover melhorias e avanços na produção, comercialização e renda dos agricultores, a partir de sistemas produtivos com base ecológica. Consistem no plantio de frutas como o cacau, banana, seringueira, açaí, goiaba, entre outras, em conjunto com árvores como piaçava, pau pombo, cedro, pau brasil, ingá, jequitibá, seringueira entre outras diversas espécies nativas da Mata Atlântica. (Mercado do Cacau)
15 outubro 2019
Debate sobre a manutenção da Ceplac ganha força no Senado
A Audiência Pública realizada nesta terça-feira, 15, no Senado Federal, em Brasília, contou com as presenças de prefeitos do sul da Bahia, além de deputados baianos, senadores de vários estados produtores de cacau e técnicos da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que destacaram a importância do órgão para as atividades de pesquisa e extensão, além da necessidade de investimentos científico, técnico e financeiro na lavoura.
14 outubro 2019
Audiência discute a política do cacau e o papel da Ceplac
O presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc, Aurelino Cunha, juntamente com deputados e senadores baianos, representantes do Sul da Bahia e de outros estados produtores de cacau, participam de uma Audiência Pública do Cacau nesta terça-feira (15), no Senado Federal, para defender o decreto que cria a Política Nacional do Cacau, com base no projeto de lei PL 4.107/2019, de autoria do senador Ângelo Coronel. Além disso, serão apresentadas as 10 medidas sugestivas para o desenvolvimento da região e proteção da cacauicultura em relação as doenças. A proposta foi entregue no início do mês à Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e destaca a necessidade de investimentos científico, técnico e financeiro da lavoura do cacau, com fomento financeiro aos cacauicultores, que resulte no aumento significativo da produção por hectare, com a possibilidade de 250 arrobas por hectare. O encontro acontece a partir das 9h, no Plenário 7, Ala Alexandre Costa, Anexo II, no Senado Federal.
01 outubro 2019
Entidades propõem medidas para a restruturação da Ceplac
O presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc, Aurelino Cunha, em conjunto com representantes de Consórcios Públicos – Litoral Sul, Baixo Sul e Cima, do Instituto do chocolate e da Ceplac, entregou nesta terça-feira (2), em Brasília, à Ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa, um documento contendo 10 medidas emergenciais para a restruturação sustentável da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), com investimentos estruturantes para região. O documento “Rotas Estratégicas para o presente e o futuro sustentável da Cacauicultura Brasileira” contempla proposições elaboradas em conjunto por representantes da Amurc, do Instituto Chocolate, dos Consórcios de Desenvolvimento Sustentável - Litoral Sul, Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul – Ciapra e o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica - CIMA, para serem submetidos ao MAPA e à direção da Ceplac.
28 maio 2019
Cacau de Ilhéus no documentário ´Sementes do Amanhã´
O cultivo do cacau em Ilhéus será tema, nos próximos dias, de reportagem da série documental “Sementes do Amanhã”. A série tem o objetivo de resgatar a história de espécies alimentícias brasileiras, por meio de um olhar contemporâneo, mostrando a teia de relações humanas e ambientais que há por trás da sua cadeia produtiva. As filmagens começaram em outubro de 2018, percorrendo diversas cidades brasileiras, nas cinco regiões do País e, quando concluídas, serão exibidas pelo Canal Futura. Com 13 episódios que mostram um panorama geral de cada item nas comunidades onde são produzidos, a série apresentada por Nanda Barreto investiga a origem da extinção e guia o telespectador na descoberta da biodiversidade brasileira. Com isso, pretende provocar a conscientização das pessoas e buscar caminhos para a preservação das culturas alimentares e humanas, numa perspectiva de sustentabilidade.
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