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Mostrando postagens com marcador Censura. Mostrar todas as postagens
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05 novembro 2020

Secretário de Comunicação de Marão, censura editor de site

O secretário de Comunicação do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (Marão) está provando que não sabe e que não respeita a importância da liberdade de imprensa. Responsável pela Comunicação do prefeito ilheense, o senhor Mauro Alves censurou o editor do portal de notícias Reclame Boca em função do site divulgar material de campanha dos candidatos a prefeito Cacá Colchões e Valderico Junior. Após censurar o editor do Reclame Boca, o secretário arbitrariamente cancelou a parceria com a empresa de Comunicação de Salvador Engenho Novo, que prestava serviços a prefeitura.

21 janeiro 2016

Escritora diz ter sofrido 'censura' sobre morte de negro pela PM

O outdoor que exibia o poema “Quadrilha”, da poetisa baiana Lívia Natália, foi retirado da cidade de Itabuna, depois de ficar exposto por quatro dias, em vez do período de dois meses previstos para exposição. A autora diz ter sofrido "censura" com a retirada da peça, porque o poema cita a morte de um personagem negro pela Polícia Militar. “Maria não amava João. Apenas idolatrava seus pés escuros. Quando João morrreu, assassinado pela PM, Maria guardou todos os seus sapatos”, diz a poesia. O outdoor recebeu recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) e foi alvo de críticas da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra). Em nota à imprensa, a Aspra acusou o poema de incitar “discriminação, intolerância e racismo” contra os policiais militares baianos. A associação pediu a retirada imediata da peça das ruas. “Incentivam uma imagem equivocada dos militares. Nós não somos os criminosos, mas os responsáveis pelo combate da criminalidade”, disse o coordenador-geral da Aspra, deputado Marco Prisco. A Secretaria Estadual de Comunicação Social (Secom) afirmou que a poesia publicada no outdoor não reflete a opinião da do governo. Contudo, não esclareceu porque foi feita a retirada do outdoor da rua. O governo também disse que tem buscado permanentemente valorizar a PM, inclusive com a publicação de campanhas que representam o policial baiano como prestador de serviço fundamental para garantir a paz e a segurança da sociedade. Lívia Natália acredita que o pedido feito pela associação de policiais pode ter causado a retirada do outdoor. “Eu não posso dizer com certeza que seja reação, mas a pressão da Aspra pode ter colaborado para a retirada, até porque era isso que se pedia na nota da Aspra”, afirma. “O fato é que estamos diante de censura em pleno 2016”, critica. “Foi a primeira vez que vi isso na minha vida. Fiquei muito chocada porque é uma obra de arte. Você pode não gostar do texto, mas não tem sentido cercear a liberdade de expressão. A postura da Secom foi inepta para gerenciar o caso. O Fundo de Cultura é do governo e não é à toa que tem a bandeira da Bahia no outdoor. O esforço do governo foi de se esquivar”, reclama. A escritora disse que o poema foi inspirado no episódio em que 12 pessoas morreram em ação da PM no bairro de Cabula, em Salvador. O caso foi alvo de ação do Ministério Público, que denunciou à Justiça nove policiais por envolvimento nas mortes. A Justiça chegou a aceitar a denúncia, mas absolveu os PMs, com a alegação de legítima defesa. “O poema faz diálogo com outro, o de Carlos Drummond de Andade. O sentido de ‘quadrilha’ foi modificado. A crítica basicamente é ao extermino da juventude negra e isso é um fato, todas as pesquisas mostram isso. O poema que é uma história de amor, de Maria, que tinha João a cortejando. É uma historia que poderia acontecer e, quando acontece assasinato, ela guarda os sapatos”, explica. Em nota, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) manifestou solidariedade à escritora, que também é professora do Instituto de Letras da instituição. O comunicado diz que a universidade repudia qualquer censura à liberdade de expressão em geral e, em particular, à liberdade de criação artística. Lívia Natália afirma que também recebeu apoio na internet, em sites de entidades do motivmento negro, assim como de usuários de redes sociais que resolveram compartilham o poema como forma de protesto. "O poema está disseminado pela internet e centenas de pessoas circularam o até fora do Brasil, em países de língua portuguesa. É um gesto muito violento de censura. É mais um gesto de silenciamento da população negra. Eles já nos matam de todas as formas possíves e ainda somos censurados quando falamos sobre isso. Se a vontade era censurar o poema, teve reação de pessoas que compreendem que aquilo é uma obra de arte", finaliza. (G1)

31 outubro 2015

Jornal derruba manchete para denunciar tentativa de censura

Os leitores do jornal Tribuna do Interior, de Campo Mourão, Paraná, receberam o impresso com a capa preta nesta sexta-feira, 30. A manchete destaca a palavra "Censura" e denuncia a ação da prefeitura local para impedir que a edição fosse rodada. "Tribuna resistiu e 'desobedeceu' ordem sem embasamento legal", mostra o texto da chamada do diário. A publicação alega que está sendo vítima de censura após divulgar reportagens sobre a prefeita de Campo Mourão, Regina Dubay (PR). De acordo com as informações do próprio impresso, servidores de fiscalização da prefeitura visitaram a sede do jornal na tarde de quinta-feira, 29, e determinaram o fechamento imediato do parque gráfico. O motivo seria a denúncia feita em 2013 por um morador sobre o barulho das máquinas de impressão. "Coincidentemente a decisão do setor de fiscalização da prefeitura ocorreu após as últimas reportagens abordando denúncias do superfaturamento de obras, divulgadas pelo Ministério Público (MP)", explicou o veículo de comunicação, que não fechou o parque gráfico e circulou com a manchete-protesto nesta sexta. Segundo a equipe do Tribuna do Interior, os laudos técnicos fornecidos por empresa especializada em medição de ruídos sonoros comprovam o funcionamento do parque gráfico dentro do limite de tolerância, não oferecendo risco à saúde. Anexada ao parque gráfico, a sede da Tribuna está no mesmo local desde a década de 1990 e possui alvará de funcionamento. O jornal questiona, também, por qual motivo uma denúncia feita em 2013 só foi chegar ao local dois anos depois. Presidente da Associação dos Jornais Diários do interior do Paraná (ADI), Jedaias Pereira Belga afirmou que não há como entender a atitude da prefeitura, já que não existem elementos que sustentem a ação. "Em defesa da liberdade de imprensa, a associação repudia a ação da prefeitura de Campo Mourão, por meio da prefeita da cidade, Regina Dubay. Vivemos em Estado Democrático, em que a imprensa desenvolve papel fundamental para a informação e a formação da população. Tentar impedir esta ação é atentar contra a democracia". (Comunique-se)

15 janeiro 2014

Direção do PT vai monitorar textos oficiais na internet


Após a polêmica provocada pela publicação de um texto com críticas a Eduardo Campos e Marina Silva na página oficial do PT no Facebook, a direção nacional petista resolveu centralizar o controle das redes sociais durante a campanha de 2014.Na próxima sexta-feira, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, vai se reunir com o secretário de Comunicação do partido, José Américo, o vice-presidente da legenda Alberto Cantalice, o jornalista Leandro Fortes e outras quatro pessoas que produzem conteúdo para os canais oficiais do PT na internet.Segundo petistas, foi Cantalice quem aprovou o artigo "A balada de Eduardo Campos", divulgado no último dia 7, que chama o governador de Pernambuco de "playboy mimado" que "vendeu a alma à oposição" e a ex-senadora petista de "ovo da serpente".

26 setembro 2012

Protógenes desiste de pedir proibição de filme, mas quer alterar faixa etária

O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) desistiu de pedir que o filme Ted tenha sua exibição suspensa no Brasil. O deputado queria a proibição do longa, que mostra um ursinho viciado em drogas. No entanto, Protógenes avisou que solicitará ao Ministério da Justiça que altere a classificação etária dos atuais 16 anos para 18 anos. “Tem de haver a troca da faixa etária, a sinopse precisa retratar o conteúdo e alertar que o ursinho é viciado em drogas”, defendeu o parlamentar em entrevista ao Estadão. O deputado avisou que pretende falar sobre o assunto em discurso nesta quarta-feira (26) na Câmara. Ted é uma comédia sobre a amizade entre um homem e seu urso de pelúcia da infância à idade adulta. A revolta de Protógenes contra o filme surgiu depois que ele levou o filho Juan, de 11 anos, para assistir a produção.