Rio transborda e deixa comunidade quilombola ilhada na Bahia

Um rio transbordou e deixou uma comunidade quilombola ilhada no município de Conde, na região nordeste do estado. Cerca de 40 famílias estão sem poder sair da localidade e o único acesso possível é através de lancha. Embora a cidade não tenha registrado chuva nos últimos dias, o nível do rio subiu e diversas ruas ficaram alagadas. Até este sábado (3), nove famílias da cidade estão desalojadas e foram levadas para abrigos provisórios. Ao g1, Claudio Telles, secretário de Meio Ambiente de Conde, afirmou que houve registros expressivos na estação Usina Altamira, que monitora o nível de água que sobe no rio Itapicuru. Ele contou que o nível na usina está abaixando, mas ainda está em elevação e que por causa disso, a água não baixou na cidade. "Possivelmente existe influência da maré que provoca o fluxo normal de escoamento, funcionando como uma barreira. Esperamos que no domingo, a água baixe efetivamente na cidade", disse o secretário. A Prefeitura de Conde publicou nas redes sociais um comunicado um alerta para estado de emergência por causa da inundação do Rio Itapicuru. Segundo a prefeitura, o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) registrou na estação Usina Altamira uma vazão de 365m3/s e uma cota de 1.097cm na sexta-feira (2), ficando acima da cota de alerta para inundação.

Sobe para 100 número de mortos por causa das chuvas em PE

Ao menos cem pessoas morreram e 16 estão desaparecidas por causa das chuvas que atingiram Pernambuco entre quarta-feira (25) e a manhã de hoje (31), informou a Defesa Civil do estado. O total de desabrigados subiu para 6.198. Dos 16 desaparecidos, 14 são por soterramento na região da Grande Recife. "Outras duas pessoas teriam sido levadas pelas enxurradas, sendo uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista)", diz a Defesa Civil em nota. O governo decretou situação de emergência, assim como 14 municípios da região metropolitana. O decreto de situação de emergência permite que os municípios solicitem recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil. Os municípios em emergência são: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Férrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe. Além do decreto, R$ 100 milhões foram disponibilizados para os trabalhos de busca e salvamento.

Velho Chico sobe e deixa desabrigados e desalojados na Lapa

O Rio São Francisco em Bom Jesus da Lapa, está com 8,80 metros acima do nível normal, a constatação é do serviço geológico do Brasil, a marca foi alcançada nesta sexta-feira (21), essa é a maior cheia dos últimos 14 anos. Em 1979 o ‘Velho Chico’ alcançou 12 metros, e em 2007 quase 9. As informações são do portal Bom Jesus da Lapa Notícias. A preocupação agora é com a abertura das comportas da usina de três marias, em Minas Gerais, isso pode fazer com que o nível da água siga subindo. As ilhas da Mariquinha, Cana Brava, Banco do Jogo, Carrapato e Prata foram invadidas e moradores tiveram que deixar suas casas.

Famílias do Salobrinho completam 13 dias abrigadas na Uesc

Após as enchentes provocadas pelas chuvas na região, a Universidade Estadual de Santa Cruz tem servido como abrigo para um grupo de famílias do Salobrinho, que perderam suas casas. São 22 pessoas acolhidas pela instituição desde o dia 26 de dezembro. Homens, mulheres, idosos e crianças utilizam as dependências do Hospital Veterinário, como salas de aula, banheiros e cozinha. Os mantimentos tem sido arrecadados pela Rede Uesc Solidária, que mantém o local abastecido de alimentos, produtos de higiene e limpeza, além das doações de colchões, travesseiros, cobertores e roupas. Em contato com a Adusc, o Reitor Alessandro Fernandes afirmou que as famílias permanecerão abrigadas na UESC, ao menos até que seja definido um novo local. Para colaborar com as famílias atingidas pelas chuvas, você pode doar alimentos e produtos na sala da Adusc ou, se preferir, fazer uma transferência para a Uesc Solidária, através do pix: 73988249975 (celular) Rafael Bertoldo dos Santos. (Ilhéus 24h)

Canavieiras registra pior enchente dos últimos 35 anos

As chuvas que caíram nas últimas semanas em Canavieiras causaram verdadeiros estragos, seja na cidade e principalmente para as famílias ribeirinhas, que além de terem suas casas inundadas perderam plantações e criações. A ponte que dá acesso a entrada da cidade, a Ponte do Rio Cipó, está cheia de baronesa e capim que acumularam nas pilastras impedindo o curso normal do rio, o que provoca alagamentos durante as fortes chuvas que caem nesse período do ano. Outro ponto que está bem complicado é a região do Cúbiculo, na conhecida estrada Transouricana, onde também há uma ponte de grande importância para o acesso a toda zona rural do munícipio que sofre com as inundações e com o acúmulo das baronesas nas cabeceiras da ponte. Proprietários e produtores rurais estão as margens dos rios tentando resgatar o gado que ficou ilhado nas terras alagadas, evitando assim que o prejuízo seja ainda maior. Com dificuldade de chegarem até as suas terras, os produtores rurais juntamente com empresários estão unindo forças para salvar o que restou da lavoura e do pasto. "É raro, mas Canavieiras também tem as suas enchentes. Elas nunca são causadas por chuvas que caem diretamente sobre a cidade, mesmo que elas caiam com muita intensidade, sendo uma cidade plana, a vazão das águas é rápida, principalmente em razão da sua constituição geológica, que é basicamente arenosa", segundo o professor e geógrafo Helder Pedreira. (Costa Sul FM)

Nível do rio sobe e deixa cidade do Conde ilhada

Os moradores do Conde (a 180 km de Salvador) estão ilhados nesta quinta-feira, 28, depois que o nível do rio Itapicuru subiu por conta das fortes chuvas que atinge a Bahia nos últimos dias. A maioria das ruas da cidade está alagada e não é possível entrar ou sair do município. Inicialmente, a opção é desviar pela Barra do Itariri, mas, de acordo com moradores, essa localidade também está alagada. A população também enfrenta dificuldade para se locomover dentro da cidade. "Já estamos com um grande número de desabrigados. Praticamente toda cidade está alagada, só conseguimos chegar em algumas localidades de barco", disse a prefeita Marly Madeirol, em entrevista ao Portal A Tarde. Ainda segundo a prefeita, escolas municipais e estaduais estão sendo utilizadas para abrigar quem teve as casas atingidas pela água. "Algumas pessoas foram para casas de parentes", informou Marly. A situação só não foi pior porque a prefeitura conseguiu alertar os moradores do risco do nível do rio subir. Com isso, muitas pessoas conseguiram sair dos imóveis e retirar alguns pertences. A prefeita pede a solidariedade dos baianos. "Precisamos de ajuda. Donativos de todos os tipos, principalmente água mineral". A previsão é que o nível do rio suba ainda mais, "a expectativa é que continue subindo hoje (quinta-feira, 28) e que amanhã (sexta-feira, 29) estabilize e comece a diminuir", falou Marly. (A Tarde)

Enchentes obrigam 4 mil a sair de casa em Richão do Jacuípe

O estado ainda contabiliza as vítimas das chuvas que castigam diversas regiões desde o início do mês, mas, só em Riachão do Jacuípe (a 183 km da capital, na região sisaleira), cerca de quatro mil pessoas etão desabrigadas e desalojadas.As 600 famílias estão sendo amparadass emergencialmente por grupos de religiosos, pela prefeitura local e a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) do governo estadual."Hoje (segunda-feira), estamos focados na limpeza das ruas e casas onde a água já baixou", disse a prefeita Tânia Matos. Segundo ela, a parceria com instituições tem garantido três refeições diárias para as vítimas.Ela disse que uma equipe de técnicos da Sudec chegou no sábado e aguarda decreto estadual reconhecendo a situação de emergência, medida já adotada em nível municipal. "Decretamos já na primeira enchente, ocorrida na noite de 6 para 7 de janeiro, ironicamente quando nos preparávamos para declarar emergência por conta da seca", lembrou.

Rio Itapicuru transborda e alaga casas e ruas em Tucano

Com a chuva que atingiu a cidade de Tucano (a 275 quilômetros de Salvador) no nordeste da Bahia, o rio Itapicuru transbordou e alagou casas e ruas. Segundo o Blog Tribuna Araciense, a ponte da BR-116, que dá acesso à cidade, ligando o município a Feira de Santana, foi afetada pelo alagamento. As estradas vicinais que dão acesso aos povoados também alagaram. De acordo com informações da Polícia Militar da cidade, os povoados que registraram alagamentos são, Rio do Peixe, Poço Redondo, Alto, Barra do Maceté, Casa Nova, Lagoa dos Quatis, Murumbi e Quixabá do Mandacaru. A forte chuva causada pela frente fria que chegou no Estado desde o início da semana tem castigado as cidades do interior da Bahia. Os municípios de Itapetinga, Itambé e Caatiba, sofrem com a falta de energia que já dura 2 dias, devido à queda de uma torre de transmissão entre Itapetinga e o Ponto do Astério. Moradores do municipio de Santa Maria tiveram casas e comércios invadidos pela água da chuva causando perda dos móveis e produtos. Já na cidade de Riachão do Jacuípe, a ponte que passa pelo Rio Jacuípe, na BR-324, desabou na sexta-feira, 22. Alguns bairros da cidade também foram alagados, deixando moradores "ilhados". Algumas famílias tiveram que sair de suas casas e estão em escolas e ginásios de esportes cedidos pela prefeitura. Também foram atingidas pelo mau tempo as cidades de Macarani, Itarantin, Potiraguá, Feira de Santana, Encruzilhada, Ribeirão do Lago, Cândido Sales, Maiquinique e Tucano. (A Tarde)

Rio transborda, invade casas e fecha ponte no interior da Bahia

Riachão do Jacuípe, município localizado a 200 quilômetros de Salvador, depois das fortes chuvas foi invadido pela água, na madrugada desta sexta-feira (22/1). Devido a força da água, a ponte que dá acesso à cidade cedeu parcialmente e está interditada. Estima-se que cerca de 150 famílias tiveram suas casas invadidas pela água e os principais bairros atingidos foram: Alto do Cruzeiro, Alto do Cemitério, Bela Vista, Ranchinho, Jatobá e Barra. Há muitos moradores desabrigados. Eles estão sendo resgatados por equipes do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana, que se deslocou na manhã de hoje para a cidade. O governo municipal está dando apoio às famílias para o transporte para os abrigos, escolas municipais e ginásio de esportes. Além da ponte, a saída do município também está interditada depois da inundação. A Embasa informou que o abastecimento de água em Riachão do Jacuípe e nas cidades de Pé de Serra, Ichu, Candeal, Nova Fátima, São Domingos, Valente e Gavião está interrompido. O motivo foi o rompimento da adutora de água bruta, na altura do Povoado de Vila Aparecida, causado pelas fortes chuvas. As equipes da Embasa já estão mobilizadas, mas ainda não é possível ter acesso ao local devido ao grande volume de água. "Logo que o acesso for possível, os serviços de manutenção serão realizados e, em seguida, o abastecimento de água retomado", assegurou a empresa. A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia desligou, preventivamente, o fornecimento de energia em Riachão.

Rio transborda, invade casas e fecha ponte no interior da Bahia

Riachão do Jacuípe, município localizado a 200 quilômetros de Salvador, depois das fortes chuvas foi invadido pela água, na madrugada desta sexta-feira (22/1). Devido a força da água, a ponte que dá acesso à cidade cedeu parcialmente e está interditada. Estima-se que cerca de 150 famílias tiveram suas casas invadidas pela água e os principais bairros atingidos foram: Alto do Cruzeiro, Alto do Cemitério, Bela Vista, Ranchinho, Jatobá e Barra. Há muitos moradores desabrigados. Eles estão sendo resgatados por equipes do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana, que se deslocou na manhã de hoje para a cidade. O governo municipal está dando apoio às famílias para o transporte para os abrigos, escolas municipais e ginásio de esportes. Além da ponte, a saída do município também está interditada depois da inundação. A Embasa informou que o abastecimento de água em Riachão do Jacuípe e nas cidades de Pé de Serra, Ichu, Candeal, Nova Fátima, São Domingos, Valente e Gavião está interrompido. O motivo foi o rompimento da adutora de água bruta, na altura do Povoado de Vila Aparecida, causado pelas fortes chuvas. As equipes da Embasa já estão mobilizadas, mas ainda não é possível ter acesso ao local devido ao grande volume de água. "Logo que o acesso for possível, os serviços de manutenção serão realizados e, em seguida, o abastecimento de água retomado", assegurou a empresa. A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia desligou, preventivamente, o fornecimento de energia em Riachão. (Tribuna)

Dilma irá sobrevoar áreas afetadas por cheias

A presidente Dilma Rousseff, que passa o feriadão de Natal no Rio Grande do Sul, irá sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes na Fronteira Oeste do estado na manhã deste sábado (26). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Presidência da República.Antes de embarcar, a presidente vai participar de uma reunião com os prefeitos das cidades atingidas, acompanhada de representantes do Ministério da Defesa. O voo está previsto para sair às 10h30, horário de Brasília, e começará por Uruguaiana.A chuva no estado tirou já 1.795 famílias de suas residências, e afeta 38 municípios, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil no final da tarde desta sexta-feira (25). São 1.479 famílias desalojadas – foram para residências de familiares e amigos – e 66 desabrigadas – recolhidas em um local fornecido pelo Poder Público.Segundo a Defesa Civil, em Santana do Livramento , na Fronteira Oeste, 150 famílias puderam voltar para a casa, após trégua da chuva. 

Capital e outras 33 cidades têm emergência reconhecida

O Ministério da Integração Nacional reconheceu o decreto de situação de emergência em 34 municípios gaúchos. Entre as cidades, está Porto Alegre. As informações são da Rádio Gaúcha. A capital do Estado teve R$ 60 milhões de prejuízo devido aos temporais, valor considerado insuficiente para que o decreto de emergência seja homologado pelo governo federal. Nesta quinta-feira, o prefeito José Fortunati foi a Brasília pedir exceção para o município à presidente Dilma Rousseff. "O ministério monitora em tempo integral a situação climática e a gestão dos desastres naturais em todo o território brasileiro. Para repassar recursos aos municípios, os técnicos da Sedec fazem uma avaliação criteriosa para garantir o atendimento das necessidades da população atingida. Não há restrições e nem contingenciamento para estas ações emergenciais.", diz a nota do MIN.

Guaíba sobe mais de 10 centímetros em 4 horas

Apesar de Porto Alegre escapar dos temporais desde terça-feira, o nível Guaíba apresentou elevação de 12 centímetros em quatro horas nesta quarta-feira. Às 5h50min, o monitoramento eletrônico no Cais Mauá mostrava as águas a 2m66cm – no sábado, o equipamento indicava 2m94cm, a marca recorde em mais de sete décadas. O vento e a chuva em outras cidades por onde passam os rios que desaguam no Guaíba costumam ser os principais responsáveis pela elevação das águas. A prefeitura e a Defesa Civil entram em alerta quando as águas superam 2m10cm. Segundo a Climatempo, na Capital e no Litoral Norte, o predomínio é de céu encoberto e chove a qualquer hora do dia nesta quarta-feira, com intensidade que varia de fraca a, no máximo, moderada. Ainda há possibilidade de chuva moderada a forte na Serra e no Norte durante toda quarta. A previsão é de acumulado em torno de 60mm (cerca de 40% da média mensal) e de até 80mm no Norte (cerca de metade do previsto para outubro). No Sul, na Campanha e na Fronteira Oeste, o sol aparece pouco e, mesmo com a grande quantidade de nuvens, só há possibilidade de garoa ao amanhecer. Na Região Central e nas Missões, o dia será de muita nebulosidade, chove com fraca a moderada intensidade pela manhã e há possibilidade de garoa à tarde e à noite. A temperatura diminui em todo o Estado e a sensação é de frio: na Capital, varia entre 16°C e 23°C; em Bagé, de 12°C a 24°C, e em Passo Fundo, 19°C a 26°C.

Prefeitura decreta situação de emergência em Porto Alegre

A Prefeitura decretou, na tarde deste domingo, situação de emergência para todo o município de Porto Alegre. O anúncio, feito por meio do site oficial, apontou justificativas como "o resultado catastrófico do vendaval da última quarta feira" e "o aumento do nível das águas do Guaíba" que atingiu com mais força "as populações carentes das Ilhas e do bairro Humaitá". Na conta oficial do Centro Integrado de Comando de Porto Alegre no Twitter, foi informado que o decreto não tem precedentes na história recente da Capital. No último sábado, pela segunda vez em menos de uma semana, o nível do Guaíba atingiu proporções históricas. Por volta das 14h, as águas chegaram a 2m94cm no Cais Mauá, superando em 5 centímetros os 2m89cm de segunda-feira e atingindo a maior marca em 74 anos. Em 3 metros, a água invade o Cais Mauá. A água só começou a baixar na manhã de domingo, em razão da vazão menor dos rios e da virada do vento, que passou a soprar para leste e nordeste.

Cai o número de desalojados e desabrigados

Com a trégua da chuva, começou a reduzir o número de desabrigados e desalojados no Rio Grande do Sul nesta terça-feira. Os desabrigados, que nesta manhã somavam 4.164 pessoas, passaram para 3.039 no início da noite, conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil estadual.Continuam desalojados 5.473 pessoas. Pela manhã, 5.775 pessoas estavam em casas de amigos e familiares. Ao total 49.228 pessoas foram afetadas pela chuva dos últimos dias.Porém, a previsão do tempo indica novas precipitações intensas já a partir da quarta-feira, o que mantém as equipes de Defesa Civil, que estão espelhadas pelo Estado, em alerta e de prontidão.Interessados em ajudar as comunidades que foram afetadas podem entregar donativos na Central de Doações, que fica no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Rua Borges de Medeiros, 1501, centro de Porto Alegre), ou entrar em contato pelo telefone (51) 3288-6781. 

Nível do Guaíba atinge a maior marca desde 1967

A chuva que desabou sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias, provocando estragos e transtornando a vida de mais de 21,1 mil pessoas, fez Porto Alegre reviver um drama que não se repetia havia 48 anos.Neste domingo, após uma semana de mau tempo, o nível do Guaíba atingiu a marca de 2m81cm às 23h30min — a maior registrada desde 1967, segundo o Centro Integrado de Comando da Cidade (CEIC). Se chegar aos três metros, o manancial alimentado por rios caudalosos como Jacuí, Sinos, Caí e Gravataí invadirá o Cais Mauá. Até a noite deste domingo, devido à chuvarada sobre as cabeceiras desses cursos d'água, autoridades mantinham-se em alerta.— É uma das nossas principais preocupações no momento. A tendência é de que o Guaíba continue avançando devido a esse volume todo que se acumulou nas cabeceiras. 

Chegam a 21 os mortos pelas chuvas no Espírito Santo

Cerca de 48.000 pessoas estão acolhidas em abrigos ou em casas de parentes. Em algumas cidades, famílias afetadas estão retornando às suas casas. Veja

Rio Jequitinhonha inunda Belmonte e Itapebi

Com a abertura de seis comportas da hidrelétrica de Itapebi, as águas do Rio Jequitinhonha transbordaram e invadiram as cidades de Belmonte e Itapebi, desabrigando dezenas de famílias e colocando em risco a vida de milhares de pessoas dos municípios. A informação é do vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelino Galo (PT). O parlamentar informa que está preocupado com a situação da população local. O petista afirma que a enchente não tem relação direta com as fortes chuvas que caem desde a semana passada em Minas Gerais, onde nasce o Jequitinhonha. Mais de 2000 m³ de água passam por segundo pelas comportas da usina. No mês passado o titular da Promotoria de Justiça Regional Especializada em Meio Ambiente de Porto Seguro, Antônio Maurício Soares Magnavita, recebeu denuncia quanto a situação do Rio Jequitinhonha e os danos ambientais e sociais causados pela construção da barragem de Itapebi. Ao apresentar a documentação e informações colhidas na audiência pública que tratou do tema no município, Marcelino Galo requereu a intervenção do Ministério Público visando à recuperação ambiental do Rio Jequitinhonha. Na época, o MP comprometeu-se a exigir um novo estudo para medir os impactos da construção da Hidrelétrica de Itapebi e promover uma nova audiência pública em Belmonte para colher novos depoimentos dos moradores e registrar mais denuncias, na perspectiva de exigir medidas compensatórias e de recuperação da área degradada. 

http://www.radar64.com/ler.php?doc=22246

Já são 6 mil os desabrigados no Acre e piora: o rio sobe 1 centímetro por hora

Já são mais de seis mil os desabrigados com as enchentes em Rio Branco (AC), e as projeções oficiais permanecem assustadoras. O rio Acre, segundo as projeções, vai continuar subindo. A Defesa Civil se baseia no volume de águas que o rio atingiu em Assis Brasil, e que agora começa a vazar, passando por Brasileia, onde inundou 95% da cidade, segundo a prefeita local. A água está chegando a Xapuri e deve chegar a Rio Branco, elevando ainda mais o nível das águas na capital. O estado é de alerta. Em Xapuri, todos estão em prontidão, e equipes já se preparam para prestar assistência às famílias, que já estão avisadas. Em Rio Branco mais alojamentos estão sendo construídos para desalojados.