quinta-feira, novembro 17, 2011
Juiz macho
● O leitor Guillherme
Eugênio Vidal cobra
duas ausências na nota
de Gente Boa (15/11)
sobre o programa da
ESPN que tratará do
futebol de praia:
“Esqueceram do
Margarida, o juiz gay,
respeitado pelos
jogadores, e que dava
um show. Corria de
costas com a graça de
um bailarino, gestos
dramáticos para anular
um gol ou expulsar
quem jogasse areia nos
olhos do adversário, o
que ele não admitia.
Jogo do Margarida
tinha mais charme e
lotava o calçadão.”
- Cai o mito -
● A outra ausência,
notada por Guilherme
Eugênio na nota, estará
no programa da ESPN. O
técnico Neném Prancha
terá a autoria de suas
famosas frases (“se
concentração ganhasse
jogo, o time da
penitenciária era
campeão”) posta em
xeque. Segundo seus
contemporâneos,
Prancha era engraçado e
tinha boas tiradas, mas
pelo menos metade das
pérolas que cronistas
como João Saldanha e
Sandro Moreyra
atribuíam a ele não
passam de invenções
dos próprios.
- Ex-mulher é fogo -
● O psicanalista
Moisés Groisman
começa hoje o curso
“Casamento: manual
de sobrevivência”,
no POP.
● Qual a principal
queixa dos casais
na terapia?
MOISÉS: A bagagem do primeiro
casamento é dos maiores motivos
de divórcio. Lidar com ex-mulheres,
ex-maridos e filhos
não é fácil para muita gente.
● O que há de novo no comportamento
dos casais?
Uma tendência de recasamento.
O casal se separa, passa um
tempo afastado e decide retomar
a união. Alguns marcam a
retomada com festa, como se
fosse um novo casamento.
Best-seller
● Eike Batista, um dos
personagens mais disputados
para ceder seus direitos de
biografia, rendeu-se. Alan
Riding, do New York Times, já
está escrevendo a versão
autorizada. Sai em 2013. Alan,
que adora o Rio, onde já
passou longas temporadas,
conheceu Eike há dois anos.
Best-seller também
● Em dezembro sai, pelo selo
Primeira Pessoa, da Sextante, o
livro “Xis da questão”. É uma
longa conversa de Eike Batista
e o jornalista Roberto D’Ávila.
Dicionário Houaiss
● Há um novo verbo nas ruas.
“Tirar traficante do morro é
fácil”, diz a leitora Giselle
Haddad, “quero saber quando
a sociedade vai ‘beltramizar’
os bandidos de Brasília”.
Novo e tradição
● A tradicional Confeitaria
Colombo vai ter uma
concorrente internacional, e
de porte moderno, em pleno
quarteirão da Rua Gonçalves
Dias, no Centro. Será
inaugurada na virada do ano,
na loja onde funcionava a
Papel Picado, uma Starbucks.
Coisas do Barão
● Todas as obras de arte e
móveis do palacete do Barão
de Saavedras, em Correas,
serão leiloadas por Soraia Cals
e Evandro Carneiro. O
destaque é um São Francisco,
de Portinari, com lance de R$ 4
milhões. O Barão de Saavedras
é fundador do Banco Boavista.
Tragédia, 50 anos
● Mauro Ventura lança em
dezembro “O espetáculo mais
triste da terra”, pela
Companhia das Letras. O
livro conta o incêndio do
Circo norte-americano, em 17
de dezembro de 1961, em
Niterói. É a maior tragédia
brasileira: 503 mortos.
Surge o Gentileza
● Um dos personagens do livro
de Mauro Ventura é o pequeno
empresário José Datrino.
Abalado com o incêndio do
Circo, que julgou ser um sinal
do fim dos tempos,
transformou-se a partir dali no
Profeta Gentileza. A campanha
de lançamento do livro (acima)
reproduzirá o grafismo que ele
espalhou pelas ruas do Rio e
hoje é patrimônio da cidade:
“Tristeza gera Gentileza”.
Trem para o Cristo
● O Cristo Redentor bateu
recorde de visitação este ano.
Mais de 1,8 milhão de pessoas
estiveram no monumento. De
olho neste público, o trenzinho
do Corcovado inaugura neste
fim de semana uma bilheteria
eletrônica de autoatendimento
para dimnuir as filas.
Enterro uniformizado
● Os agentes funerários da
prefeitura agora terão
uniforme para trabalhar. Para
os homens, terno cinza,
camisa social branca,
gravata, sapatos e cinto
pretos. Já as mulheres,
tailleur cinza, blusa branca e
sapatos também pretos.
iPrece
● O padre Jorjão, da Igreja de
Nossa Sra. da Paz, em Ipanema,
é o mais novo adepto do iPad.
Estreou o aparelho num
casamento na Mansão Rosa.
Novo bordão
● Em tempos de pacificação de
favelas, o bordão “Ai, como eu
tô bandida!”, da transexual
Valéria, de “Zorra Total”, virou
“Ai, como eu tô pacificada!”,
entre moças zen da Zona Sul. (Joaquim Ferreira dos Santos)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário