Estudante do 3º período de psicologia, Roberta Tomé Fernandes, de 19 anos, é recém-contratada da loja Handbook, que funciona no BH Shopping, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela ocupa uma vaga temporária, mas pretende ser efetivada no fim de janeiro: "Usarei o salário para pagar a mensalidade da faculdade, atualmente em R$ 940". A jovem faz parte de uma estatística importante: levantamento divulgado ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), apurou que a taxa de desemprego na Grande BH em novembro (5,7%) é a menor da série histórica, iniciada em 1996. Em outubro, havia sido de 6%. Em novembro de 2010, 7,5%.
O percentual também é o mais baixo entre as sete regiões metropolitanas onde o estudo é feito pelo Dieese e outros órgãos ou autarquias estaduais (veja quadro). A média nacional foi de 9,7% – em outubro havia sido de 10,1%. E bons ventos prometem soprar por aqui: o coordenador da pesquisa pela FJP, Plínio Campos, estima que a taxa de desemprego na Grande Belo Horizonte fechará o ano com média de 7,2% de janeiro a dezembro. Sendo confirmado, será também a menor média anual da série histórica. E, apesar da crise financeira deflagrada na Europa e que repercute em todo o planeta, a taxa pode recuar ainda mais em 2012.
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