domingo, fevereiro 26, 2012

Crise lá fora, éden no Brasil

s perspectivas de crescimento do consumo de aço na construção, no agronegócio e na indústria brasileira enchem os olhos dos executivos da ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, nos países desenvolvidos ou emergentes onde a equipe se reúne periodicamente. Depois de um 2011 marcado pelo enfraquecimento da demanda na Europa em crise e nos Estados Unidos, o que levou a empresa a congelar investimentos nas usinas de João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, e de Santa Catarina, o cenário de vendas no país em 2012 e nos próximos quatro anos surge positivo. "O Brasil se tornou um éden (como no livro do Gênesis). Isso, de uma certa forma, é bom, mas temos de tomar muito cuidado com essa visão", resume Augusto Espeschit de Almeida, presidente da ArcelorMittal Aços Longos para a América do Sul. Otimista com a expansão da economia brasileira e de alguns dos vizinhos latinos, como Peru e Bolívia, o conglomerado vai se aproveitar da eficiência máxima de suas fábricas para atender as compras mais aquecidas no subcontinente. A principal estratégia, em lugar de grandes aumentos de capacidade produtiva das usinas, será fortalecer a rede de distribuição de produtos e serviços, revela Espeschit de Almeida. O negócio em terras tupiniquins está completando 90 anos, desde a operação em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, da primeira siderúrgica na América do Sul com todo o processo de produção integrado, ou seja, do minério de ferro ao aço.

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