O reajuste do piso regional das domésticas, de R$ 639,26 para R$ 729,58, afeta também a contribuição que os patrões precisam fazer para o INSS. Como há uma alíquota de 20%, o recolhimento vai passar dos atuais R$ 127,85 para R$ 145,91. Por lei, o patrão é obrigado a assumir apenas a contribuição de 12% sobre o salário (R$ 87,54), deixando 8% (R$ 58,36) para a empregada. Mas, geralmente, a conta fica toda com o empregador.
O reajuste de 14,13% — o mesmo do salário mínimo nacional — impacta nos bolsos dos empregadores, afirma Mário Avelino, do site www.domesticalegal.com.br, pois esse percentual alto não costuma ser aplicado aos salários:
— Considerando que os patrões normalmente não têm reajustes acima de 10% em seus vencimentos, o peso das domésticas no orçamento aumenta. Mas, pensando no custo-benefício delas, o preço que se paga no Rio ainda é muito atraente.
Dica é poupar
Uma vez que o aumento dos vencimentos também afeta os adicionais de férias e o 13 salário das domésticas, Avelino explica que o melhor a fazer é economizar dinheiro.
— Isso é especialmente importante para quem deseja contratar uma substituta durante as férias.
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