quinta-feira, agosto 16, 2012

Pacote de R$ 133 bilhões de Dilma é bem recebido pelos empresários

Um volume de R$ 133 bilhões. Esse é o montante que o governo quer atrair em investimentos nas concessões para a reforma, ampliação e criação de rodovias e da malha ferroviária brasileira ao longo dos próximos 25 anos. O Programa de Investimento em Logística, anunciado ontem pela presidente Dilma Rousseff, prevê a entrega à exploração pelo setor privado de 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de linhas férreas. Os projetos foram escolhidos para fazer uma integração e, consequentemente, melhora da logística do país. Empresários presentes ao anúncio do pacote, que se reuniram em seguida com o ministro Guido Mantega (Fazenda), elogiaram as medidas do governo. "Ficamos com a percepção de que é para investir", disse Carlos Eduardo Sanches, presidente do grupo EMS, ao sair do encontro com Mantega (leia mais abaixo). Mas consideraram que as medidas ainda insuficientes para suprir todas as necessidades do país com infraestrutura. "O Brasil necessita de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em logística, hoje é de cerca de 0,74%", disse Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Para os próximos cinco anos, o governo quer ver aplicados R$ 79,5 bilhões nos dois modais de transporte. O restante deve ser investido durante o curso da concessão. "Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saldar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logística, e, sobretudo, para assegurar o menor custo logístico possível, sem monopólios", disse a presidente durante o anúncio.

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