quarta-feira, julho 24, 2013

Pane no metrô causa tumulto no Rio no 1º teste da Jornada

No dia da abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um rompimento de cabo deixou o Rio ontem com todas as estações de metrô fechadas. Muitos peregrinos desistiram de acompanhar a missa inaugural que, mesmo assim, reuniu 400 mil pessoas em Copacabana e foi celebrada por d. Orani Tempesta. Isso ocorre justamente quando se critica a falta de opções até para a segurança do papa - a prefeitura do Rio sabia do caminho que seria percorrido pela comitiva, na segunda, e, mesmo assim, o pontífice ficou retido no trânsito. Outra preocupação, que ganhou manchetes internacionais, refere-se aos protestos no Rio. Ontem, formalizou-se denúncia contra dois responsáveis por manifestações em junho, mas passou-se a questionar a legalidade do decreto assinado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), que cria uma comissão para investigar protestos e quebra sigilos. No primeiro dia da JMJ, a infraestrutura preocupa. Com as chuvas de ontem - que devem durar até quinta -, o Campus Fidei, em Guaratiba, local onde Francisco celebrará missa, virou um lamaçal e pode ter partes interditadas. Ontem, o pontífice passou o dia descansando no Sumaré. Hoje, por causa do mau tempo no Sudeste, deve seguir em um avião da Força Aérea Brasileira até São José dos Campos. Lá, Francisco embarcará em um helicóptero H-34 Super Puma até a Basílica Nacional de Aparecida, com chegada prevista para as 10h. No local, após cerimônia intimista com a imagem de Nossa Senhora, celebra missa solene. A cidade espera 200 mil peregrinos e reforça a revista de carros e veículos.

Nenhum comentário: