terça-feira, agosto 13, 2013

Trem-bala é adiado por falta de interesse de empresas

Maior projeto de infraestrutura do governo da presidente. Dilma Rousseff, o Trem de Alta Velocidade (TAV) foi adiado novamente. Desta vez, por tempo indeterminado, Sem atrair o interesse de investidores internacionais, o leilão que iria definir a tecnologia e a operadora do trem-bala corria risco de não ter disputa. Apenas um consórcio, liderado pela francesa Alstom, havia se comprometido a participar da licitação. Dilma tomou a decisão no domingo. "Depois de muitas conversas e entendimentos com os prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante", admitiu o ministro dos Transportes, César Borges. O consórcio espanhol, liderado pelas empresas Renfe e Talgo, pediu pelo menos 6o dias para apresentar uma proposta. A alemã Siemens solicitou mais um ano. Para não privilegiar nenhuma delas, o governo alongou o prazo, mesmo sob risco de desistência dos franceses. O leilão do trem que vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio estava marcado para 19 de setembro. A entrega de propostas iria ocorrer nesta semana, no dia 16. Venceria quem oferecesse o maior valor de outorga à União. Borges evitou se comprometer com nova data. Disse apenas que a licitação deve ocorrer daqui a "pelo menos um ano". "Não vamos determinar prazo. Não vamos fixar novas datas."

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