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A sabedoria popular diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. É uma boa frase para traduzir o debate atual sobre o mercado bancário brasileiro, uma década após a hecatombe que engoliu o americano Lehman Brothers. A prescrição regulatória do pós-crise tornou ainda mais sólido o sistema financeiro nacional, mas também acentuou o domínio que os grandes bancos já tinham. O que está em questão agora é como assegurar mais concorrência e taxas de juros menores sem gerar riscos. O esforço de capitalização exigido em resposta à crise financeira global foi absorvido com relativa tranquilidade pelas instituições financeiras do país, que na época tinham índices de capital mais elevados que seus paresinternacionais.
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