O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques intimou o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, a cumpir sua decisão que liberou a realização de cultos, missas e demais celebrações religiosas no país, em meio a medidas restritivas para a Covid-19. O magistrado publicou a intimação na madrugada deste domingo (4) após Kalil declarar que não cumpriria a medida, anunciada no sábado (3) pelo ministro do Supremo. Kassio ainda intima a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais para “garantia do cumprimento” de sua liminar e comunica a PGR (Procuradoria-Geral da República) a adotar providências “tendo em vista a gravidade da declaração pública de uma autoridade de que não pretende cumprir uma decisão deste Supremo Tribunal Federal”. A intimação do prefeito de Belo Horizonte atende a uma manifestação da Advocacia-Geral da União, comandada pelo ministro André Mendonça, feita após as declarações de Kalil. A decisão de Kássio a favor dos cultos foi publicada depois que a (Anajure) Associação Nacional de Juristas Evangélicos entrou com uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental na Corte). A decisão impede estados, Distrito Federal e municípios de editar ou de exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos locais que proíbam completamente a realização de celebrações religiosas presenciais, por motivos ligados à prevenção da Covid-19. Porém, estabelece que sejam aplicados nestes eventos os protocolos sanitários de prevenção relativos à limitação de presença (no máximo, 25 pessoas). Além disso, exige medidas como distanciamento social (com ocupação de forma espaçada entre os assentos e modo alternado entre as fileiras de cadeiras ou bancos) e observância de que o espaço seja arejado (com janelas e portas abertas, sempre que possível). Após a divulgação da liminar, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que, mesmo com a decisão do ministro, não liberará os cultos na cidade. “Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu no twitter. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que indicou Kássio ao STF, noticiou a medida em seu perfil no twitter: “Celebrações religiosas: Min. Nunes Marques/STF concede medida cautelar para o fim de determinar que: estados, DF e municípios se abstenham de editar ou exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos locais que proíbam a realização de celebrações religiosas presenciais”, disse.
6 comentários:
Esse ministreco de Bozo quer passar por cima de uma decisão do colegiado do STF que decidiu que municípios e estados têm direito de tomar decisões de acordo com o quadro local.
Mas ali nenhum vale nada, são todos iguais, corja de urubus dos quintos dos infernos, talvez só seja melhor Fux.
Mas ali nenhum vale nada, são todos iguais, corja de urubus dos quintos dos infernos, talvez só seja melhor Fux.
Se estados e municípios tem autonomia para decidir sobre tudo em relação ao vírus, porque culpam o presidente pelas mortes? O culpado é os governadores e prefeitos, segundo você.
Se estados e municípios tem autonomia para decidir sobre tudo em relação ao vírus, porque culpam o presidente pelas mortes? O culpado é os governadores e prefeitos, segundo você.
Mil aplausos para você NOJO. É assim que se pega esquerdistas. kkkk
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