quarta-feira, junho 15, 2011

Força Nacional não evita mais uma morte no Pará

Mais um trabalhador foi assassinado no Pará, na quinta morte em três semanas na Amazônia - uma onda de violência que nem a presença da Força Nacional de Segurança conseguiu conter. Morador do Acampamento Esperança, em Pacajá, Obede Souza, de 31 anos, foi morto com um tiro no ouvido. O crime estaria ligado a conflitos por terra, mas a motivação exata ainda não está clara. A Polícia Civil suspeita de disputas entre acampados. A Comissão Pastoral da Terra, porém, sustenta que Obede Souza teve desavenças recentes com madeireiros por causa da extração ilegal de árvores nativas. Homens da Força Nacional de Segurança estão em Altamira, perto de Pacajá, para acelerar inquéritos sobre mortes na região. O coordenador nacional da CPT, Dirceu Luiz Fumagalli, diz que a Força Nacional não intimida mandantes de crimes: "Eles sabem que o Estado não tem projeto de se fazer ali presente. Não vão se intimidar. Há impunidade aberta".

Base exige do governo R$ 3,3 bi de emendas
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teve ontem uma reunião de emergência para tentar conter a insatisfação da base aliada na Câmara, que exige a liberação de 50% das emendas parlamentares aprovadas para este ano, o equivalente a R$ 3,3 bilhões. O governo só liberou 5% do valor de todas as emendas parlamentares. No Senado, o descontentamento também é grande.

Cabral: é difícil reajustar 16 mil bombeiros
O governador Sérgio Cabral afirmou ontem que, apesar de estar comprometido com a melhoria salarial dos bombeiros, o número elevado do efetivo (16 mil) dificulta a concessão de aumentos significativos, como os pedidos pelos grevistas.

Só 5% das cidades têm internet pública
Apenas quatro municípios (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Vitória) entre 75 cidades analisadas alcançaram nível médio de desenvolvimento digital. Ou seja, têm cobertura total de internet pública, mas ainda há dificuldades para os menos instruídos.

Fiscalização mais rígida para Oscips
Depois das denúncias de venda de Oscips, sociedades sem fins lucrativos que fazem convênios com o governo federal, o Ministério da Justiça promete tornar mais rígida a fiscalização das entidades. A prestação de contas terá de ser anual.

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